sexta-feira, 25 de maio de 2018

Produção de Adriana Bozzetto

Artigos em periódicos

BOZZETTO, Adriana.. Família como interlocutora do projeto musical dos filhos: um estudo a partir da socialização musical de crianças e jovens em uma orquestra. CADERNOS CERU (USP), v. 27, p. 51-65, 2016.
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SANTOS, Luiz Fernando Cardozo dos. ; BOZZETTO, Adriana. . Trilha sonora dos jogos eletrônicos: uma análise da série Final Fantasy. Revista da Fundarte, v. 10, p. 41-45, 2010.
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SOUZA, Jusamara ; HENTSCHKE, Liane ; BOZZETTO, Adriana. ; CUNHA, Elisa ; CUNHA, Karine . Práticas de aprendizagem musical em três bandas de rock. Per Musi (UFMG), Belo Horizonte, v. 7, p. 68-75, 2003.
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BOZZETTO, Adriana.. Por um repertório musical tão plural quanto seus intérpretes. Revista da Fundarte, v. 1, p. 26-30, 2001.
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BOZZETTO, Adriana.. Aspectos da Prática Pedagógica do Professor Particular de Piano. Expressão (Santa Maria), v. 1, p. 214-220, 2000.

Livros publicados/organizados ou edições
BOZZETTO, Adriana. Música na palma da mão: ligações entre celular, música e juventude. In: SOUZA, Jusamara (Org.). Aprender e ensinar música no cotidiano. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2016, p. 59-74.

SOUZA, J. (Org.) ; DEL BEN, L. (Org.) ; BOZZETTO, Adriana. (Org.) ; GONCALVES, L. N. (Org.) . Arranjos de Músicas Folclóricas. 2. ed. Porto Alegre, RS: Sulina, 2012. 93p .

 BOZZETTO, Adriana.. Ensino Particular de Música: práticas e trajetórias de professores de piano. 1a.. ed. Porto Alegre, RS: Editora da UFRGS/Editora da FUNDARTE, 2004. v. único. 110p .

Pesquisa de Adriana Bozzetto


UM LEVANTAMENTO DO CONCEITO DE SOCIALIZAÇÃO EM PERIÓDICOS DAS ÁREAS DE EDUCAÇÃO e EDUCAÇÃO MUSICAL DE 1990 A 2015


Adriana Bozzetto – pós-doutoranda em Educação
Supervisão: Maria da Graça Jacintho Setton

O presente trabalho compreende pesquisa de pós-doutorado em andamento, sob orientação da professora Dra. Maria da Graça Jacintho Setton (FEUSP), com o objetivo de realizar um levantamento sobre o uso do conceito de Socialização na perspectiva de um trabalho documental. Segundo Cellard (2008, p. 295), a análise documental “permite acrescentar a dimensão do tempo à compreensão do social”, além de favorecer “a observação do processo de maturação ou de evolução”. O estudo envolve consulta a periódicos classificados pela CAPES como Qualis A1, especificamente de 1990 a 2015, na área de Educação. Na área de Educação Musical, serão consultadas também teses e dissertações que tratam do referido conceito. A pesquisa justifica-se pelo interesse em conhecer e discutir o panorama de trabalhos que compreendem “socialização” dentro do campo da Sociologia da Educação, entendendo o mesmo enquanto processos educativos em múltiplos espaços presentes na contemporaneidade. Ressalto o protagonismo em nível internacional dos estudos franceses de Bernard Lahire, através do Groupe de Recherche sur la Socialisation (GRS)[1], em Lyon, França. No Brasil, os estudos de Maria da Graça Jacintho Setton e as pesquisas realizadas no Grupo de Práticas de Socialização (GPS), da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Especficamente na área de Música: Educação Musical, o Grupo Educação Musical e Cotidiano (EMCO), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, desenvolve a construção de temas na linha de pesquisa “transmissão e recepção musical: práticas educacionais e socioculturais”, dentre os quais alguns trabalhos dialogam com os estudos de Lahire, Bourdieu e Setton, abrindo discussões sobre múltiplos espaços de socialização musical, nomeadamente a família, as mídias, escolas e religião. Com base em experiência no âmbito da pesquisa qualitativa, especificamente no amplo campo da História Oral, o pós-doutorado foi empreendido a partir do interesse por um aprofundamento no campo conceitual das teorias da socialização e a possibilidade de resgatar e reconstruir significados e usos desse conceito em estudos publicados nos principais periódicos nacionais.




[1] Atualmente, o GRS fundiu-se com outros dois laboratórios de sociologia, em Lyon, para criar o Centro Max Weber (https://centre-max-weber.fr).

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Conferência de Julian Duval sobre livro de Bourdieu

Julian Duval, da EHESS e editor do livro póstumo de Bourdieu "Antropologia econômica" (2017) fará uma conferência na qual explica a crítica de Bourdieu à teoria da ação racional, hegemônica na economia. Trata-se de um trabalho inédito no Brasil e com uma análise crítica extremamente potente à vários pressupostos da economia. 

Julien Duval fez um trabalho minucioso de leitura e organização das notas de aulas de Bourdieu que resultou neste livro. Ele preparou esta conferência especialmente para esta ocasião e seria ótimo se pudéssemos aproveitar. 

A conferência ocorrerá na Unifesp, no próximo dia 24.05 às 18hs. 

Com tradução simultânea.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Prepare-se para a agenda 2018:

Prepare-se para a agenda 2018:
26/06/2018: Seminário: O discurso do Pisa
Com Bertrand Daunay (Université Lille 3) e Ocimar Alavasre (FEUSP)
Mediação de Rodrigo Ratier (Faculdade Cásper Líbero)
Local: Auditório da Faculdade de Educação USP

14/08/2018: Seminário: O Brasil na Pesquisa Internacional REDISCO
Em breve divulgaremos a programação
Local: Auditório da Faculdade de Educação USP

26,27 e 28 de novembro de 2018: VI Colóquio Luso-Brasileiro de Sociologia da Educação
Em breve divulgaremos a programação
Local: Instituto de Educação da Universidade do Minho - Braga - Portugal

Produção Vanessa Pipinis

Livros publicados/organizados ou edições

PIPINIS, Vanessa T.. Educomunicação e suas áreas de intervenção: novos paradigmas para o diálogo intercultural. 1. ed. , 2017. v. 1.
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Pesquisas Vanessa Pipinis



Imagens sobre o Brasil: um estudo sobre as inter-relações entre mídia e escola
Dissertação de mestrado
Conclusão em 2008

Resumo:
A presente dissertação tem como objetivo compreender o processo de construção de um ideário sobre o Brasil por jovens estudantes do ensino médio da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Partimos da hipótese de que esse retrato sobre o país é construído a partir das vivências em uma pluralidade de espaços pelos quais os jovens circulam como a escola, grupos religiosos, família e, também, os meios de comunicação, entre muitos outros. Compreendemos que a construção dessas imagens se dá por meio de processos socioculturais híbridos, em que estruturas ou práticas sociais que antes existiam isoladamente se combinam para gerar novas estruturas, objetos e práticas. Ou seja, trata-se, nas palavras de Néstor García Canclini, de um processo híbrido. Nesse cenário, compreendemos o processo de socialização da contemporaneidade como um espaço de múltiplas relações sociais, em que o indivíduo desempenha importante papel ao negociar e articular informações, valores e sentidos. Ou seja, todos construímos retratos sobre o país com base nas vivências experimentadas em cada um desses subespaços formadores.

Pesquisa Lisandra Ogg Gomes

Particularidades da infância na complexidade social – Um estudo sociológico acerca das configurações infantis
Pesquisa de doutorado
Conclusão: 2012

Resumo: A infância e a atuação das crianças na sociedade nem sempre foram objeto de interesse por parte dos pesquisadores dos campos da sociologia e da educação, mas os processos de socialização foram estudados com afinco. Esta tese não trata dos modos de socializar as crianças, mas da forma como elas socializam-se e interagem nos seus espaços sociais. O objetivo principal é compreender como, em um determinado grupo de crianças, suas ações estiveram articuladas às instâncias da mídia, da escola e da família com o intuito de explicitar, através da prática, a necessidade de um diálogo pertinente entre as teorias de socialização e as teorias da sociologia da infância. Assim sendo, esta pesquisa está fundamentada em quatro pilares: a estrutura institucional, a agência das crianças, a história da infância e das crianças e os sentidos produzidos por elas na atualidade. A estrutura das instituições – família, escola e mídia – representa um elemento central para a análise das ações infantis, pois as crianças nascem em um contexto histórico-cultural e precisam aprender a se orientar e a entender as regras e os valores construídos pela sociedade. As crianças, na interação com seus pares e demais indivíduos, atuam e manifestam-se; provocam, de algum modo, modificações na estrutura institucional. Assim, as interações ocorridas entre elas produzem outros sentidos e valores. É, portanto, a análise desses sentidos infantis que oferece a possibilidade de conhecer as conexões indissociáveis e intensas que existem entre as teorias dos processos de socialização e as teorias da sociologia da infância, visto que não há socialização sem participação e atuação, assim como não há regras e normas que não produzam ações.

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Pesquisa Adriane Knoblauch

A influência da religião no processo de socialização profissional: um estudo sobre a formação inicial docente
Pesquisa pós-doc
Conclusão em 2014

Resumo:
O interesse pela influência da religião no processo de socialização profissional docente se deu em decorrência da constatação do alto número de estudantes do curso de Pedagogia que se diziam religiosos em uma instituição federal de ensino superior do sul do país. O objetivo foi compreender as relações que se estabelecem entre: percepções acerca do curso de Pedagogia, disposições religiosas e disposições seculares veiculadas pelo referido curso. Os dados foram coletados por meio de questionários aplicados em diferentes momentos com um grupo de alunos e também por entrevistas em profundidade com 6 alunas, sendo cinco religiosas (duas menonitas, duas católicas e uma da Assembleia de Deus) e uma não religiosa. Religião foi entendida como uma construção cultural que produz sentido para a vida, e também como uma instituição com fortes relações com o poder político legitimando o arbitrário e, assim, mantendo a ordem simbólica. Além disso, considerou-se a religião, ao lado da família, mídia e escola, como agentes socializadores, matrizes de cultura que produzem valores morais e identitários, modos de vida e de conduta que orientam escolhas, apreciações e ações dos agentes. A análise dos dados, subsidiada pela teoria sociológica de Pierre Bourdieu, apontou que frente a agentes socializadores diversos e, no recorte aqui apresentado, não complementares entre si, as normas de comportamento e condutas veiculadas pelas diferentes religiões têm um peso maior e definem o que pode ser incorporado e o que não pode durante a formação docente veiculada pelo curso de Pedagogia, sobretudo no que se refere às questões relativas à produção de gênero, orientação e identidade sexual. Em algumas situações, houve espaço para construção de um pensamento mais crítico, como a necessidade de igualdade entre homens e mulheres, mas esse pensamento mais crítico é acionado dentro dos limites do que já é convencionalmente mais aceito. Para questões mais polêmicas, o aprendizado ocorreu no limite do que suas crenças permitiam, constituindo assim, um habitus com disposições híbridas, ou seja, ora seculares ora religiosas, o que se constitui como um desafio para uma educação laica e tolerante para com as diferenças.

Produção Adriane Knoblauch

Artigos
1.
KNOBLAUCH, A.. RELIGIÃO, FORMAÇÃO DOCENTE E SOCIALIZAÇÃO DE GÊNERO. Educação e Pesquisa (USP. Impresso), v. 43, p. 899-914, 2017.
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2.
KNOBLAUCH, A.; Mondardo, G. C. ; CAPONI, L. A. M. . Algumas considerações sobre formação de professores e o habitus docente. REVISTA DIÁLOGO EDUCACIONAL (PUCPR. IMPRESSO), v. 17, p. 1335-1351, 2017.
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3.
KNOBLAUCH, A.; PENNA, M. G. O. . Socialização familiar e formação de professoras: o gênero em questão. Educação (PUCRS. Impresso), v. 39, p. 86-95, 2016.
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4.
KNOBLAUCH, ADRIANE. ENTRE FALTAS E ESTRELAS: CONTROLE E DISCIPLINA NO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS. Perspectiva, v. 34, p. 654-670, 2016.
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5.
KNOBLAUCH, A.. Formação docente e religião. Ciências da Religião (Mackenzie. Online), v. 13, p. 65-89, 2015.
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Livros publicados/organizados ou edições
1.
KNOBLAUCH, A.. A infância aos olhos da criança: escrevendo sobre si e o mundo. 1. ed. Curitiba: UFPR: Setor de Educação, 2012. v. 1. 88p .
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2.
 KNOBLAUCH, A.. Ciclos de Aprendizagem e Avaliação de alunos: o que a prática escolar nos revela. 1. ed. Araraquara: JM Editora, 2004. v. 01. 178p .

Capítulos de livros publicados
1.
MEDEIROS, C. C. C. ; KNOBLAUCH, A. . Articulando Bourdieu às pesquisas sobre Educação: quando o "lector" se transforma em "auctor". In: Regina C. de C. Hagemeyer; Ricardo A. Sá; Cleusa V. Gabardo. (Org.). Diálogos epistemológicos e culturais. 1ed.Curitiba: W. A. Editores, 2016, v. 1, p. 63-81.

2.
Mondardo, G. C. ; KNOBLAUCH, A. . PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO NA FORMAÇÃO INICIAL. In: Marielda Ferreira Pryjma; Oséias Santos de Oliveira. (Org.). O desenvolvimento profissional docente em discussão. 1ed.Curitiba: UTFPR Editora, 2016, v. 01, p. 227-242.
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Pesquisa Profa. Graça Setton


Trajetórias sociais, escolarização e práticas de cultura: um estudo sobre os modos de dominação das elites da cidade de São Paulo

Maria da Graça Jacintho Setton
Professora Sociologia
Faculdade de Educação - USP

Resumo
O objetivo desta pesquisa é identificar e analisar as trajetórias sociais, as práticas de cultura, o gosto, valores e o estilo de vida de segmentos da elite paulistana. Seguindo ampla bibliografia, parte-se do pressuposto de que os projetos de escolarização e as heranças familiares podem provocar mudanças ou manutenção das propriedades e do padrão de consumo cultural de grupos material e culturalmente favorecidos; julga-se ainda que a escolarização profissional ou a pertença a grupos privilegiados ensejariam a transformação/manutenção de princípios de escolhas culturais, de valores ideológicos, éticos e estéticos. Nesse sentido, cumpre conhecer os efeitos do acúmulo de certo capital cultural, capital econômico e capital simbólico, apropriado ou mantido por estes segmentos sociais. Contudo, sabe-se que a incorporação disposicional de habitus dos grupos no que se refere aos valores e práticas de cultura se realiza de maneira processual e relacional. Ademais, sabe-se que as propriedades de cultura traduzem um estilo de vida, posicionamentos políticos-ideológicos bem como projetos de reprodução social. É necessário, pois, circunscrever os grupos a serem investigados, suas pertenças e heranças familiares, a fim de poder observar a formação e as estratégias de reprodução dos grupos dominantes, as dimensões de sua cultura em transformação/manutenção. Em síntese, busca-se a compreensão dos mecanismos de manutenção da dominação destes segmentos. Para desenvolver o argumento investigaremos as trajetórias, as prioridades eletivas e as práticas de cultura de segmentos que compõem as elites na cidade de São Paulo. De caráter exploratório, a investigação será realizada inicialmente com entrevistas e a aplicação de um questionário entre representantes dos a) setores do comércio/serviços, b) empresários industriais, c) empresários do mercado financeiro, d) empresários do setor agrícola, e) profissionais liberais (médicos, advogados, engenheiros), f) empresários do setor de comunicação, g) celebridades do mundo da TV e jornalistas, h) políticos (senadores, deputados, secretários de estado).

Palavras chaves - trajetórias, escolarização, práticas de cultura, socialização, habitus, elites, classes dominantes


Produção Josineide Alves da Silva

Artigos
1.
SILVA, J. A.. Cinema e educação: uma análise do filme Tolerantia sob a ótica da convivência social.. Nuances, v. 27, p. 207 - 225-225, 2016.
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2.
SILVA, J. A.. O Currículo de Ciências Humanas do Estado de São Paulo: práticas e representações.. Educação em Revista (Online), v. 15, p. 43-58, 2014.
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3.
SILVA, J. A.. Cinema e educação: o uso de filmes na escola.. Intersaberes (Facinter), v. 9, p. 361-373, 2014.
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4.
SILVA, J. A.. O Cinema na Sala de Aula: Um Diálogo com o Currículo e o Cotidiano Escolar.. Revista Educação (Guarulhos), v. 5, p. 29-35, 2010.
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Capítulos de livros publicados
1.
SILVA, J. A.. Selma - uma luta pela igualdade: a história e a memória no discurso fílmico.. In: PELEGRINELLI, André Luiz Marcondes; GODOI, Pamela Wanessa.. (Org.). Cinema e linguagem audiovisual.. 1ªed.Londrina/PR: UEL, 2017, v. 8, p. 305-328.
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Produções Adriana Dantas

Artigos
1.
 PEROSA, GRAZIELA SERRONI ; DANTAS, ADRIANA SANTIAGO ROSA . A escolha da escola privada em famílias dos grupos popularesI. Educação e Pesquisa (USP. Impresso), v. 43, p. 987-1004, 2017.
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2.
DANTAS, A. S. R.; VALENTE, G. A. . A educação nas trajetórias das desigualdades. Cadernos de Pesquisa (Fundacao Carlos Chagas), v. 46, p. 1272-1277, 2016.
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3.
 PEROSA, GRAZIELA SERRONI ; DANTAS, ADRIANA SANTIAGO ROSA ; MARCON, HELENA DE SOUZA ; CRUZ, ISAMARA LOPES ROCHA . Transformations of the Working Classes and of the Schooling Supply in São Paulo. BRÉSIL(S) - SCIENCES HUMAINES ET SOCIALES, v. 8, p. 97-121, 2015.
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4.
DANTAS, ADRIANA SANTIAGO ROSA; PEROSA, GRAZIELA SERRONI . Expansão escolar na periferia de São Paulo: o caso de Ermelino Matarazzo. Revista Confluências Culturais, v. 1, p. 20, 2015.
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5.
 DANTAS, A. S. R.; PEROSA, G. S. . Participação política na periferia leste de São Paulo: memória de antigos moradores (1940-1980). RESGATE - Revista Interdisciplinar de Cultura, v. 21, p. 27, 2013.
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6.
DANTAS, A. S. R.. Duas Histórias de Migrantes sobre Educação, trabalho e moradia na periferia paulistana (1960 e 1980). Travessia (Sao Paulo), v. 26, p. 57-66, 2013.
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7.
DANTAS, A. S. R.. Resenha: Saídas de emergência: ganhar/perder a vida na periferia de São Paulo (Cabanes, R & et al). Cadernos de Campo - Unesp, v. 17, p. 135-138, 2013.
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8.
 DANTAS, A. S. R.. O alienígena e o embate entre Veja versus MEC. Pragmatizes - Revista Latino Americana de Estudos em Cultura, v. 2, p. 39-49, 2012.
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Pesquisa Adriana Dantas

Pesquisa de doutorado em andamento
As escolas privadas da periferia de São Paulo

Resumo
Este estudo de cunho exploratório visa investigar a expansão do ensino privado na periferia de São Paulo, especificamente na Zona Leste. Compreende-se que o crescimento deste mercado escolar se realizou a partir da consolidação e diversificação da periferia, apontando para a distinção/diferenciação do comportamento e estilo de vida no interior dos grupos populares (Bourdieu, 2008). Estudos recentes indicam que a classe popular tem aumentado seu poder de consumo a partir dos anos 2000, inclusive em relação à educação. No entanto, a hipótese levantada é que este fenômeno das escolas privadas estaria se configurando décadas antes do século XXI nesta localidade. Pretende-se identificar e analisar tal expansão a partir do levantamento geográfico e cronológico das escolas para entender esta demanda escolar desde meados do século XX.

Palavras chaves: escola privada, mercado escolar, periferia de São Paulo



Produção Mylene Nogueira Teixeira

Artigos
1.
TEIXEIRA, MYLENE NOGUEIRA. A SOCIALIZAÇÃO DO INDIVÍDUO E SUAS DIVERSAS FACETAS. EDUCAÇÃO EM REVISTA (UFMG. IMPRESSO), v. 33, p. 1-7, 2017.
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2.
TEIXEIRA, M. N.. O Sertão Semiárido. Uma relação de sociedade e natureza numa dinâmica de organização social do espaço. Sociedade e Estado (UnB. Impresso), v. 31, p. 769-797, 2016.
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3.
TEIXEIRA, M. N.. CONFLITO SOCIAL PELA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE. UMA REFLEXÃO SOBRE OS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL. InterScience Place, v. 10, p. 118-134, 2015.
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4.
TEIXEIRA, M. N.. Autoritarismo Afetivo: A Prússia como Sentimento.. PASSAGENS: REVISTA INTERNACIONAL DE HISTÓRIA POLÍTICA E CULTURA JURÍDICA, v. 6, p. 399-407, 2014.

5.
TEIXEIRA, M. N.. Conflito pelo conceito de Segurança Alimentar. Candelária (Rio de Janeiro), v. 12, p. 55-67, 2011.


Livros publicados/organizados ou edições
1.
 TEIXEIRA, M. N.. Conflito pela Segurança Alimentar. Entre a Integração no Mercado Mundial e as Relações Locais. 6. ed. Muenster: Universitäts- und Landesbibliothek Münster Publikations-Service print & digital ServicePunkt Digital, 2010. 216p .

Textos em jornais de notícias/revistas
1.
TEIXEIRA, M. N.. A Baixa de Natalidade na Europa Obriga a Abertura para Mão de Obra Estrangeira. Gazeta do Povo, Curitiba, 08 maio 2005.

Pesquisa Mylene Nogueira Teixeira

PROJETO DE PESQUISA - PÓS-DOC
A SOCIALIZAÇÃO DE GÊNERO EM ONGs FEMINISTAS NO SERTÃO
SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO (PAJEÚ).

Resumo-. A presente proposta de pesquisa pretende identificar e analisar o papel socializador de ONGs feministas no sertão/semiárido do Pajeú, em Pernambuco, onde mulheres evitam, atualmente, a maternidade, apesar de viverem em relações matrimoniais formais e estáveis. Essas mulheres alegam não querer repetir as mesmas dificuldades que tiveram seus pais e antepassados. Atualmente, essas mulheres não participam mais de forma submissa, senão ativa, na economia e política local. Assim, a questão é entender de que maneira, essas organizações com especificidade de gênero feminino, de assistência técnica de agroecologia no semiárido, passam a ser uma estrutura formadora e contribuem, assim, para uma transformação local. Vale salientar, que essa possível transformação local envolve, um rearranjo das organizações familiares, o que no meio rural do sertão do Pajeú, acarreta a mudança da organização da produção familiar e de subsistência, presentes naquela região. O processo de socialização é investigado na presente proposta à luz de atualizações feitas do fato social total (SETTON, 2015; 2011; 2009), assim considerando a dinâmica de reciprocidade da relação individuo e sociedade com as relações econômicas (origem social), políticas (posição ideológica), morais (crenças), estéticas (gosto) e de gênero (papel na reprodução social). A metodologia se inspira, na análise de perfis, adotada por Lahire (2008), a qual se desenha através de agrupamentos de tipos sociais. Na presente investigação, a intenção é identificar o que essas mulheres têm em comum no seu processo de socialização. 


Produção Paula Reis Bueno

Artigos publicados
1.
Bueno, R. E. ; MOYSES, S. T. ; BUENO, P. A. R. . Diálogos Intersetoriais: Pontes Estabelecidas na Revisão da Política Nacional de Promoção da Saúde. DIVERS@! (MATINHOS), v. 10, p. 51-59, 2017.
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2.
SANT?ANA-LOOS, R. S. ; LOOS-SANT?ANA, H. ; LIMA, D. M. M. P. ; BUENO, P. A. R. . A condução do bem viver na velhice: Um ensaio sobre ética, felicidade e morte. Psicologia Argumento (PUCPR. Impresso), v. 34, p. 89-103-103, 2016.
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3.
BUENO, R. E. ; MOYSES, S. T. ; BUENO, P. A. R. ; MOYSES, S. J. . Determinantes Sociais e Saúde Bucal de Adultos nas Capitais do Brasil. Revista Panamericana de Salud Publica (Print), v. 36, p. 17/3-26, 2014.
Acesse aqui

4.
 BUENO, PAULA ALEXANDRA REIS; COSTA, ROSA MARIA CARDOSO DALLA ; BUENO, ROBERTO EDUARDO . A educomunicação na educação musical e seu impacto na cultura escolar. Educação e Pesquisa (USP. Impresso), v. 39, p. 493-507, 2013.
Acesse aqui

5.
BUENO, R. E. ; MOYSES, S. T. ; BUENO, P. A. R. ; MOYSES, S. J. . Governança, Sustentabilidade e Equidade no Plano de Saúde de São José dos Pinhais, Brasil. REVISTA PANAMERICANA DE SALUD PUBLICA-PAN AMERICAN JOURNAL OF PUBLIC HEALTH, v. 34, p. 416-421, 2013.
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Livros publicados/organizados ou edições
1.
BUENO, P. A. R.; Bueno, R. E. . A Educomunicação na Educação Musical e seu Impacto na Cultura Escolar. 1. ed. Saarbrücken: Novas Edições Acadêmicas, 2015.

Capítulos de livros publicados
1.
BUENO, R. E. ; MOYSES, S. T. ; BUENO, P. A. R. ; MOYSES, S. J. . Agendas Sociais de Desenvolvimento Sustentável e sua Influência na Promoção da Saúde e Saúde Bucal. In: Fábio Luiz Mialhe. (Org.). Promoção da Saúde e Saúde Bucal. 01ed.São Paulo: Editora Livro Novo, 2017, v. , p. 156-161.

Pesquisas - Elias Evangelista Gomes


GOMES, Elias Evangelista. Cada vez mais educação política no brasil: Um estudo sobre o marketing e os consultores de campanhas eleitorais. Tese de doutorado. Faculdade de Educação – USP, 2015.

Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo identificar, descrever e examinar alguns aspectos da educação política no Brasil, mais especificamente, as representações que os profissionais consultores de marketing político, também conhecidos como marqueteiros, elaboram acerca das culturas e das simbologias nacionais. O propósito é analisar as leituras que fazem acerca do Brasil e as estratégias de mídia por eles utilizadas para representar o país e seu povo. Dentro dos interesses da sociologia da educação, projeta-se compreender parcialmente os mecanismos de socialização e formação da cultura no contexto contemporâneo, bem como a forma por meio da qual tais profissionais constroem, no seio da política, modos de ser, pensar e agir. Entende-se que esses consultores podem ser definidos como agentes que ocupam um lugar privilegiado na democracia nacional e que buscam influir sobre as percepções culturais que se têm não apenas em relação à política, mas também no que concerne à nação. Parte-se, portanto, da hipótese de que esses profissionais atuam como administradores de uma informação acumulada, por meio de uma ação educacional e socializadora difusa da população no tocante às disposições de habitus em sua dimensão política. Trata-se de uma etnografia multissituada, de caráter exploratório, inovador e inédito, por investigar os consultores no contexto da produção de uma campanha e a partir de suas reflexões sobre as mídias que produzem a respeito do Brasil e da população. Vale ressaltar que há poucos estudos etnográficos e nenhum estudo sobre o marketing político na área de educação. Por esse motivo, espera-se que a presente pesquisa possa contribuir para um maior e melhor entendimento sobre a construção social da realidade nos dias atuais e sobre as formas de sintetizar a cultura e suas possíveis influências nos modos de ser, classificar, julgar e agir da população. Por último, espera-se contribuir para a ampliação do escopo investigativo da sociologia da educação no que tange aos processos educacionais difusos, especialmente aqueles que influem diretamente sobre o futuro do país e que não estão restritos à escola.

GOMES, Elias Evangelista. Ensaios etnográficos sobre a socialização da juventude para a sexualidade e a fé : ´´vem, você vai gostar!´´. Dissertação de mestrado. Faculdade de Educação – USP, 2010.
Resumo: Esta dissertação é resultado de um estudo socioantropológico que teve como objetivo identificar e analisar as práticas de socialização juvenil contemporâneas entre os evangélicos. Pretendeu-se compreender o contexto e os modos como as experiências sociais da juventude são constituídas, bem como os modos de adesão, resistência, preservação, inovação e dissidência. A pesquisa foi realizada, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, na Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra Rua Augusta, em São Paulo SP, uma denominação do alto neopentecostalismo brasileiro. A partir de um trabalho de campo etnográfico de dois anos, realizado junto à igreja e aos seus jovens, foi possível analisar as estratégias e as tensões existentes em torno da socialização para a sexualidade e a fé. Descrevem-se e analisam-se: a) os afetos, as familiaridades e os estranhamentos no encontro etnográfico entre jovem pesquisador e jovens pesquisados; b) as práticas de lazer e de liturgia da igreja (cultos e baladas), por meio dos conceitos de festa, cosmopolitismo e hibridação; c) o lugar do jovem na interação social e no discurso da igreja, sob um modelo organizacional denominado de Visão G12; d) a construção social do gosto afetivo-sexual, uma categoria nativa interpelada teoricamente, bem como do exercício do sexo, a partir do consumo de mídia pornográfica entre os jovens; e) as trocas simbólicas e o circuito de dádivas em torno da socialização para a sexualidade. Para compreender a socialização, inspirou-se nos conceitos de configuração de Norbert Elias, habitus de Pierre Bourdieu, experiência e programa institucional de François Dubet, disposições híbridas de habitus e socialização como fenômeno social total de Maria da Graça Jacintho Setton. No tocante à etnografia, à juventude, aos evangélicos e à sexualidade, utilizou-se um amplo referencial teórico socioantropológico clássico e contemporâneo. Observou-se abalos sísmicos no processo de socialização juvenil na igreja evangélica, resultantes de adesões e de dissidências de gostos afetivo-sexuais de mesmo sexo e de sexo oposto em relação ao agendamento da sexualidade proposto pela igreja. As adesões e as transgressões são, portanto, resultado da configuração e do encontro antropológico entre diferentes instâncias e sujeitos da socialização, o que resulta em um caleidoscópio de sujeitos e de práticas culturais no interior da igreja, bem como na reconfiguração dos mecanismos de controle dócil.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Educação e Justiça e as Artes de Fazer o Comum na Escola

Educação e Justiça e as Artes de Fazer o Comum na Escola

por Sandra Sedini publicado 11/04/2018 11:05 última modificação 10/05/2018 11:03

Detalhes do evento

Quando

de 29/05/2018 - 09:00 
29/05/2018 - 17:00

Onde

Sala Alfredo Bosi, Rua da Praça do Relógio, 109, Cidade Universitária, São Paulo

Nome do Contato

Telefone do Contato

11 3091-1678

Adicionar evento ao calendário

Neste seminário, será apresentada uma série de pesquisas realizadas em Portugal e no Brasil cujo interesse comum era responder às perguntas:
  • É possível pensar em uma escola justa?
  • O que seria uma escola justa na visão de seus protagonistas em que a inclusão, a hospitalidade, o acolhimento, a tensão entre a igualdade e a diferença estivessem contempladas?
Esta temática tem sido progressivamente incorporada nos debates sobre direitos, violência e indisciplina, em uma tentativa de sair das propostas corriqueiras de securitização, medicalização e judicialização das relações escolares.
Com o apoio do Dubet, Fraser, Derrida, Certeau, Thévenot e Boltanski, os diversos autores portugueses e brasileiros discorrem sobre a temática apresentando pesquisas originais que permitem um novo olhar sobre o que nos acontece no cotidiano escolar.

Inscrições

Evento público e gratuito | Com inscrição prévia
Não há necessidade de inscrição para assistir à transmissão on-line.
Capacidade da sala: 60 pessoas

Programação

9h
Expositores
Pamela Esteves (UERJ)
Alice Botler (UFPE)
Coordenação
12h
Intervalo
14h
Expositores
Biancha Angelucci (FEUSP)
José Manuel Resende (Universidade Nova Lisboa)
Maria José Rezende (UEL-PR)
Coordenação
Alice Botler (UFPE)
17h
Considerações finais e Encerramento
Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo

terça-feira, 8 de maio de 2018

Novas leituras de Norbert Elias e a Educação

Novas leituras de Norbert Elias e a Educação

Dossiê Educação: pesquisas a partir das teorias de Norbert Elias
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Apresentação do dossiê Educação: pesquisas a partir das teorias de N.
Elias (97-98)
        Tony Honorato
Processos civilizadores, colonialidades e decolonialidades (99-125)
        Mauricio Antunes Tavares,       Joana D'Arc de Sousa Lima
Juventud civilizada y juventud barbara en los medios de comunicación
(127-142)
        Carina Viviana Kaplan,  Virginia Saez
Figurações de jovens no ensino médio: traçando elementos de um jogo
sociocultural (143-161)
        Samuel Pires Melo,      Jullyane Frazão Santana,        Thaís Carvalho dos Santos
Processo civilizador e educação escolar: algumas articulações (163-175)
        Daniele Hungaro da Silva,       Marcos Pereira Coelho,  Gilmar Alves Montagnoli
Redes de interdependência como médium decisivo do processo educativo
(177-193)
        Benedito Dielcio Moreira,       Deodato rafel Libanio de Paula
O papel dos governos e dos mecanismos legais nos processos inclusivos
escolares (195-216)
        Reginaldo Celio Sobrinho,       Edson Pantaleão,        Elaine de Carvalho
Deficiência múltipla e escolarização: processos, política e desafios
(217-238)
        Márcia Alessandra de Souza Fernandes,   Isabel Matos Nunes
La formación universitaria: las transformaciones académicas de los
estudiantes en una sociedad hostil (239-265)
        Diego Mauricio Barragan
O Ensino Jurídico da Universidade de Coimbra no processo civilizador
português até 1770 (267-289)
        Solange Montanher Rosolen
Sociologia da Educação: o debate Agência versus Estrutura e a busca pelo
lugar das Organizações Escolares a partir de Norbert Elias (291-314)
        Jamerson Moura
As Revistas Educação (1931-1961) e a didática: contribuições de Norbert
Elias (315-334)
        Rosane Michelli de Castro,      Karina Cássia Oliveira Reis

Clique aqui para ter acesso aos artigos

Chamada Intermeio

REVISTA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL 

Caros/as pesquisadores/as,

A revista InterMeio acaba de abrir chamada de artigos para o dossiê de janeiro-junho de 2019. A Comissão Editorial elegeu como tema O CAMPO DAS PESQUISAS EM EDUCAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES DA SOCIOLOGIA FRANCESA. 

Diante disso, como Organizadores, convidamos V.S.ª a nos enviar, no período entre 15/05/2018 a 31/11/2018, artigo de sua autoria relacionado ao tema proposto. 

Ementa: Os artigos a serem apresentados poderão abordar uma ou várias dimensões do campo da educação na sua vertente institucional e/ ou individual; poderão explicitar discussões de natureza teórica e/ou metodológica; bem como poderão circunscrever as dimensões culturais e sociais da educação, tomando como foco as contribuições da sociologia francesa. A intenção é identificar e analisar de forma transversal a multiplicidade de objetos no interior deste campo. 

DIRETRIZES PARA AUTORES: 
a) As contribuições devem ser enviadas diretamente pelo sistema de submissão do periódico, http://seer.ufms.br/index.php/intm/index, ou ou para os e-mails: gracaset@usp.br ou fabiany.tavares@ufms.br em formato Word, com extensões “doc” ou “docx”. 
Em caso de dificuldades técnicas, por favor, entre em contato conosco por meio do e-mail: intermeio.faed@ufms.br 

b) Só serão aceitos trabalhos enviados com as devidas revisões, tanto no que se refere às normas da ABNT, quanto às da Língua Portuguesa padrão. Não teremos como fazer revisão gramatical/textual, da adequação aos códigos da escrita acadêmica, logo, essa questão é de inteira responsabilidades dos autores. Cabe destacar, que a tradução de título, biografia e resumo para a língua estrangeira são também de responsabilidade do(s) autor(es). 

Normas: não deve exceder a 25 páginas, aproximadamente, digitadas em espaço 1,5, margem 2,5 cm através de editor de texto Word para Windows, fonte Times New Roman, corpo 12. Em caso excepcional o texto poderá ultrapassar as 25 (vinte e cinco) páginas, sendo necessária a apresentação de justificativas. O número mínimo é de 15 páginas. Todas os artigos devem ser antecedidos do título e resumo em português e inglês, que não deve ultrapassar 200 (palavras), com indicação de 3 (três) a 5 (cinco) palavraschave (keywords). 

c) O artigo deverá ser enviado sem qualquer identificação de autoria no documento anexado, pois autoria e coautorias devem ser indicadas no cadastro do texto. A biografia deve ter de 3 a 4 linhas e ser incluída apenas no sistema, contendo o vínculo institucional e as formações acadêmica e/ou artística. Não serão aceitos artigos de Bolsistas de Iniciação Científica e Mestrandos, mesmo que tenham sido escritos em coautoria com seus orientadores. 

PREVISÃO NUMÉRICA DE ARTIGOS 
Para a composição do dossiê: 6 artigos limite mínimo e, 12 limite máximo. 

INDICAÇÕES GERAIS 
Considerando a proposição de organização, os “convidados” não terão seus artigos avaliados, pois entendemos tratar-se de reconhecimento da qualidade de sua contribuição. 

Organizadoras 
Fabiany de Cássia Tavares Silva                                    Maria da Graça Jacintho Setton
Faculdade de Educação - UFMS                                     Faculdade de Educação - USP

Falecimento de Pierre Sanchis

Boletín Informativo de la ACSRM
IN MEMORIAM 
 
Con gran pesar transmitimos la noticia del fallecimiento de nuestro querido colega, activo participante y fundador de la ACSRM, Pierre Sanchis.

Remarcable intelectual del campo de los estudios de la religión en el Cono Sur, Sanchis ha contribuido muy enérgicamente al desarrollo de la disciplina de forma crítica y renovadora.

Sus trabajos son una referencia fundamental para el estudio de las peregrinaciones. Desde su tesis de doctorado y sus estudios producidos a partir de los años '90 sobre el catolicismo, la obra de Pierre Sanchis se ha convertido en una bibliografía ineludible para los investigadores y estudiosos del fenómeno religioso. Más tarde, con ‘Fiéis e cidadãos’ Sanchis recupera de manera crítica el debate sobre el sincretismo religioso particularmente en Brasil.

Indudablemente Pierre Sanchis nos ha dejado un legado que se mantendrá vivo entre nosotros.


Compartimos un texto de Léa Freitas Perez:

Joseph-François-Pierre Sanchis, nasceu em Perpignan, França, em 16 de dezembro de 1928, falecendo em Belo Horizonte, Brasil, em 7 de maio de 2018. Formado em Teologia, na Universidade de Estrasburgo, em 1954, dedicou-se durante algum tempo ao estudo da literatura cristã dos primeiros cinco séculos. Seu Mémoire para obtenção do Diplome da então École Pratique des Hautes Études, Ve section (Sciences Économiques et Sociales) foi Liturgie en conserve et liturgie vivante: le cas de la Missa do Morro, Brésil, que trata das repercussões, na sociedade baiana, de uma mudança na expressão musical da liturgia católica. Brasil, relevante espaço de metamorfoses culturais, religiosas que ajudaram/ajudam a construir sua história. Depois de ter seguido, em 1971, o Curso Superior de Língua e Civilização da Universidade de Lisboa, realizou várias pesquisas em Portugal. Entre as mais importantes, contam-se a realizada em 1972 sobre as repercussões do fenômeno da emigração numa aldeia de Beira Baixa e a realizada em 1973 sobre a religiosidade popular, as festas e as romarias portuguesas. A primeira, resultou na dissertação de mestrado em Antropologia defendida em 1972, na Université de Paris VII, Unité d’Enseignement et de Recherche d'Anthropologie, Ethinologie et Science des Religions; enquanto a segunda, resultou na tese de doutorado defendida em 1976, na École Pratique des Hautes Études/Université de Paris X sob o título Arraial, la fête d'un peuple: les pèlerinages populaires au Portugal. De volta ao Brasil, em 1976, quando se tornou professor de antropologia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o campo religioso continuou sendo o seu terreno privilegiado de pesquisa. Pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), membro da diretoria e presidente do Instituto de Estudos da Religião (ISER), Rio de Janeiro, foi também coordenador do Grupo de Estudo do Catolicismo do ISER – mais tarde, Grupo de Estudo do Sincretismo –, realizando pesquisas sobre o catolicismo popular, as romarias mineiras, a renovação litúrgica do ponto de vista etno-musical, as relações entre religião e política, uma possível religião civil no Brasil, as relações da igreja com o estado brasileiro, especialmente com o exército, e sobre o movimento negro católico. Em 1991, fez pós-doutorado no Groupe de Sociologie des Religions du Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS). Mais recentemente, abordou a globalidade do campo religioso brasileiro na sua relação com a modernidade, com as inculturações e com o sincretismo. Aposentado como professor da UFMG, em 1997, recebeu o título de Professor Emérito dessa universidade em 1999. Coordenou, pelo lado brasileiro, um grupo internacional de pesquisa (CNPq/IRD – Institut de Recherche pour le Développment) sobre as modalidades contemporâneas de criação de identidades sociais através da religião.

Para Claude Lévi-Strauss, a antropologia é uma vocação, “uma das raras vocações autênticas”, uma vez que “podemos descobri-la dentro de nós mesmos sem nunca a termos aprendido”. Nada mais apropriado para caracterizar a atuação de Pierre no ofício de antropólogo. Catalão de origem, desde cedo viveu a alteridade e as possibilidades de trânsito entre diferentes códigos culturais. O encontro, a descoberta e a compreensão do outro, do diferente, são dados a ele desde a sua mais tenra infância e trabalharam na direção de aguçar a sua curiosidade, levando-o ao exercício do ofício. Ofício que o impulsionou a trilhar tal como um peregrino em romaria ou um estrangeiro em viagem “os sendeiros, atalhos e encruzilhadas” da vida em sociedade, nas “tramas” da história. Pierre tornou-se um “antropólogo brasileiro” após peregrinar pelas procissões portuguesas, muito embora nunca tenha deixado de ser um francês, bien sûr. Como os grandes antropólogos – et pour cause –, Pierre era, simultaneamente e a um só tempo, desenraizado, viajante atento, “pesquisador de nascentes, armado de sua vareta”, como ele mesmo se declara, nos guiando através de suas instigantes análises do universo religioso pelos diferentes e diversos mundos culturais que compõem a vida em sociedade, guiando-nos no desvendamento, na “espessura da história”, de como e de que modo uma sociedade constrói um discurso essencial sobre si mesma, com todas as tensões, conflitos e ambiguidades que lhe são inerentes e constitutivas. Assim, em Pierre se tem, em toda sua pujança, o antropólogo dialogando com a história, articulando sincronia e diacronia, o evento e a estrutura, a tradição e a modernidade, as representações e as práticas. Esse é o sólido humus fertilizante dos temas que definem sua antropologia, da qual somos todos tributários: articulação de sentidos, razão dialógica e perspectiva dialética.

A obra de Pierre é aquela de um mestre, a prova cabal de como é possível o exercício escrupuloso do ofício. Através dele, vemos realizar-se em toda sua plenitude a antropologia tal como definida pelo historiador Alphonse Drupont e citada por ele mesmo na conclusão de seu Arraial: festa de um povo: as romarias portuguesas: “A antropologia, se o espetáculo lhe pertence como atelier das tensões em ato, deve atingir os bastidores, lá onde a oposição se dissolve na consciência elementar de um comum destino, sejam quais forem as representações mais ou menos elaboradas, uma idêntica certeza dos fins últimos”.

Cher maître, merci. Merci pour tout ! Merci à la vie !
A você, todo o nosso carinho e toda a nossa gratidão.

Léa Freitas Perez,
coordenadora do Centro de Estudos da Religião Pierre Sanchis/Ufmg